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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ITAPETINGA FEDE

A fedentina em Itapetinga causou problemas sérios em pessoas que sofrem de alergias. Em muitas residências o recurso usado para evitar o mau cheiro, foi fechar todas as portas ligar o ar-condicionado, mas para quem não tem nem se quer um ventilador foi difícil dormir com o mau cheiro.
Marcelo Santana
Gestor Ambiental

Foto Faceboock

De tempos em tempos, um mal cheiro insuportável vem incomodando a população de alguns bairros da cidade, principalmente da Nova Itapetinga, Clodoaldo Costa, Otávio Camões e Primavera. A princípio, imaginou-se que a fedentina viesse de uma empresa que processava farinha de osso para ração animal, a Fosfocal, mas a empresa foi desativada e o mal cheiro continua, em dose elevadíssima.
Neste domingo de Carnaval, segundo matérias postadas em alguns blogs locais, o mal cheiro se acentuou, alastrando por toda a cidade, causando nojo e revolta da população e visitantes que para cá se deslocaram, para passar o carnaval com seus parentes. Na  Lagoa, por exemplo, o fedor de fezes se alastrou de tal maneira, que o parque ficou quase deserto, com os visitantes sentindo nojo até de almoçar nos restaurantes.
Segundo o blog Itapetinga Agora, do policial Tiago Bottino, o mal cheiro fez com que moradores e turistas fugissem da cidade, apontando o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Carlos Leôncio, como responsável pelo ocorrido, ao lado da Vigilância Sanitária. Outra queixa recorrente dos turistas, segundo o Itapetinga Agora, foi o fechamento da Zoo Matinha, o que causou decepção aos visitantes, que saíram de Itapetinga criticando a administração pública e “enojados” com o que encontraram por aqui.

As denúncias dos blogs têm fundamento, principalmente quando vimos autoridades que deveriam estar cuidando do meio ambiente, como o secretário Leôncio e o promotor Junseira, cuidando pessoalmente de assuntos de menor importância, como a remoção de camelôs, debaixo dos holofotes da mídia oficial, o que poderia ser feito no dia-a-dia, sem estardalhaço, por fiscais da prefeitura ou pela própria Guarda Municipal, como acontece nas outras cidades.
Se eles não sabem, cuidar do meio ambiente também dá status, votos e prestígio a quem o faz com zelo, dedicação, honestidade e competência. Portanto, já passou da hora de cuidar do Rio Catolé, que virou um enorme esgoto, do aterro sanitário, que voltou a virar lixão nesta administração, dos grotões do Otávio Camões e Clodoaldo Costa, onde os esgotos correm a céu aberto, e da coitada da Matinha, que eles afirmam estar 100%, mas que vai ficar fechada quase um ano, para reforma. Vá entender…
Quanto à fedentina, não é difícil adivinhar de onde ela vem…
Por Davi Ferraz 



FEDOR VEM DO LIXÃO OU DO FRIGORÍFICO?

No episódio dos urubus da Matinha, nem o secretário do Meio Ambiente, nem o seu parceiro promotor quiseram ir ao cerne da questão, por mera conveniência, embora soubessem a verdadeira causa da proliferação de urubus na cidade: o aterro sanitário, que se transformou em um verdadeiro lixão, por culpa de uma empresa sucateada de um parente da mulher do promotor, contratada por quatro anos, sem licitação, para embolsar o dinheiro público e prestar péssimos serviços de coleta de lixo e manutenção do aterro sanitário de Itapetinga. Para enrolar, inventaram um tal de ‘programa manejo de urubus’. Agora, a cidade fede e eu só quero ver o que irão dizer, como justificativa. Proponho um ‘programa de manejo de dejetos humanos’, ou outra merda parecida…
Por Davi Ferraz

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