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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O sonho de progresso para Itapetinga e região está em queda vertical.

Há algum tempo atrás a famosa cidade do sudoeste baiano "Itapetinga" era conhecida como a capital da pecuária, com o passar dos tempos e a exploração extensiva dos pecuaristas na região, com práticas como desmatamentos e queimadas, causaram o fracasso na monocultura do boi.
Na década de 90  surge então o polo industrial, chega a indústria Azaleia Calçados, A Indústria de Bicicletas da Bahia, a Colorgraf, ainda assim as indústrias de laticínios da região se mantinham, a Valedourado, a COOLEITE e muitos outros pequenos laticínios espalhados pela micro-região, por fim os frigoríficos, o MAFRIP, o frigorífico do trevo do palmeirinha, o frigorífico de cavalos e ainda a Procard, que produzia e abatia suínos.
O polo industrial entrou em declive, fecharam-se várias fábricas, inúmeros laticínios como a ALIMBA em Itororó, suspensão dos trabalhos em 2 frigoríficos, fechamento dos matadouros de algumas cidades da região, foram fechadas ainda 3 concessionárias de automóveis (CONVIVO -  CATOLÉ VEÍCULOS - SOMEVE) e uma de máquinas agrícolas (ITA DISTRAL), por fim após inúmeras demissões em bloco pela Vulcabras/Azaleia, surge a notícia do fechamento de 12 filiais da mesma, com previsão de mais 3.500 (três mil e quinhentas) demissões. Alheios a todas estas notícias, políticos de plantão pegam carona dizendo que tem como solucionar o problema. Devemos lembrar que daqui 2 (dois) anos haverá eleições para deputados, senadores, governadores e presidente da república, vamos abrir os olhos para não errarmos nos nossos votos.
O saldo negativo é de mais de 30.000 (trinta mil) postos de trabalho.
De quem é a culpa?
Comente, assim poderemos descobrir os responsáveis.



Marcelo Santana - Gestor Ambiental

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